Pelas regras em análise na Câmara, a idade mínima para aposentar é de 62 anos para as mulheres e de 65 anos para os homens.
A aposentadoria rural continua como é hoje, assim como o BPC, benefício direcionado aos idosos e aos deficientes físicos. O tempo mínimo de contribuição passa de 25 anos para 15 anos.
Embora já tenha sido aprovada na comissão especial, a reforma é altamente impopular e encontra resistência entre os parlamentares para seguir adiante.
Professores poderão se aposentar aos 60 anos e policiais aos 55 anos, sem distinção entre homens e mulheres.
De acordo com o relator do texto, deputado Arthur Maia (PPS-BA) o tempo mínimo de contribuição caiu por causa dos trabalhadores mais pobres.
“Há uma argumentação, com certa razoabilidade, de que muitas pessoas, as mais pobres e que não têm emprego fixo, não conseguem contribuir mais que 15 anos. E se aposentam com 65 anos”, explicou.
A regra que permite o acúmulo de pensão e aposentadoria, desde que não ultrapasse o limite de dois salários mínimos, também foi mantida.
As alterações na proposta foram apresentadas a parlamentares na noite de quarta-feira (22) pelo presidente Michel Temer no Palácio da Alvorada.
Economia e previdência social
Com o novo texto, a expectativa é de uma economia de 60% do que governo previa com a proposta original.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ressalta que a aposentadoria é o maior gasto do governo.
“Caso a reforma previdenciária não seja aprovada, em dez anos, 80% do Orçamento da União será ocupado apenas com o pagamento da Previdência. E esse percentual vai seguir subindo nos anos seguintes até que não haverá mais recursos para segurança, educação, saúde.”
Fonte: Huffpost