Vamos ocupar Brasília para barrar as reformas

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Por Coletivo Foque | Com informações da Rede Brasil Atual

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Roberto Parizotti/Cut

Depois de fazer um balanço positivo da greve geral do último 28 de abril, que parou o país e levou mais de 40 milhões de pessoas para as ruas, as centrais sindicais aprovaram nova jornada de lutas durante reunião nesta quinta-feira (04/5) em São Paulo (SP). O calendário de mobilizações inclui contatos com parlamentares e manifestações na capital federal.

O objetivo é fortalecer ainda mais a luta contra as reformas da Previdência e trabalhista. Entre os dias 15 e 19 de maio ocorrerá uma grande ocupação em Brasília para acompanhar de perto o desenrolar da Proposta de Emenda à Constituição – PEC 287, da Previdência, na Câmara dos Deputados, e da reforma trabalhista, agora PLC 38, no Senado.

Uma semana antes, de 8 e 12 de maio, os sindicatos e movimentos sociais deverão pressionar os parlamentares em todas as regiões do país. Nesse mesmo período, representantes das centrais sindicais irão conversar com parlamentares sobre as reformas em questão.

“Nenhum Direito a Menos”, essa é a palavra de ordem que unifica todas as formas de luta contra as reformas da Previdência e trabalhista.

→Confira a Nota das Centrais Sindicais:

CONTINUAR E AMPLIAR A MOBILIZAÇÃO CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS!

As Centrais Sindicais, reunidas na tarde desta quinta feira, avaliaram a Greve Geral do dia 28 de abril como a maior mobilização da classe trabalhadora brasileira. Os trabalhadores demonstraram sua disposição em combater o desmonte da Previdência social, dos Direitos trabalhistas e das Organizações sindicais de trabalhadores.

A forte paralisação teve adesão nas fábricas, escolas, órgãos públicos, bancos, transportes urbanos, portos e outros setores da economia e teve o apoio de entidades da sociedade civil como a CNBB, a OAB, o Ministério Público do Trabalho, associações de magistrados e advogados trabalhistas, além do enorme apoio e simpatia da população, desde as grandes capitais até pequenas cidades do interior.

As Centrais Sindicais também reafirmaram sua disposição de luta em defesa dos direitos e definiram um calendário para continuidade e ampliação das mobilizações.

CALENDÁRIO DE LUTA

8 a 12 de maio

▪ Comitiva permanente de dirigentes sindicais no Congresso Nacional para pressionar os deputados e senadores e também atividades em suas bases eleitorais para que votem contra a retirada de direitos;

▪ Atividades na base sindicais e nas ruas para continuar e aprofundar o debate com os trabalhadores e a população, sobre os efeitos negativos para a toda sociedade e para o desenvolvimento econômico e social brasileiro.

15 a 19 de maio

▪ Ocupa Brasília: conclamamos toda a sociedade brasileira, as diversas categorias de trabalhadores do campo e da cidade, os movimentos sociais e de cultura, a ocuparem Brasília para reiterar que a população brasileira é frontalmente contra a aprovação da Reforma da previdência, da Reforma Trabalhista e de toda e qualquer retirada de direitos;

▪ Marcha para Brasília: em conjunto com as organizações sindicais e sociais de todo o país, realizar uma grande manifestação em Brasília contra a retirada de direitos.

Se isso ainda não bastar, as Centrais Sindicais assumem o compromisso de organizar um movimento ainda mais forte do que foi o 28 de abril.

Por fim, as Centrais Sindicais aqui reunidas convocam todos os Sindicatos de trabalhadores do Brasil para mobilizarem suas categorias para esse calendário de lutas.

CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores