O Conselho Nacional da Força Sindical indicou 28 de abril como a data do “Dia Nacional de Atos e Paralisações” para pressionar o governo e o Congresso Nacional a atenderem às reivindicações dos trabalhadores, como a aprovação do PL 4.330 da Terceirização, que tramita no Senado, por mudanças na reforma da Previdência e contra a reforma trabalhista.
“Até lá devem ocorrer mobilizações”, disse Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical, que fez uma avaliação da conjuntura atual. “Estamos em um momento difícil e há uma pressão enorme sobre o movimento sindical”, disse.
Paulinho defendeu a negociação porque a proposta original da reforma da Previdência é muito dura com os trabalhadores. A reforma trabalhista tem 850 emendas que podem prejudicar muito os trabalhadores, e o projeto de Terceirização aprovado na Câmara é ruim e destrói as relações capital/trabalho.
O presidente da Central conclamou as entidades a traçar estratégias para defender os trabalhadores e o movimento sindical. Os dirigentes decidiram também debater com as demais centrais a realização de uma grande “Marcha para Brasília” em defesa dos direitos.
“A ideia é aproveitar todas as brechas possíveis para melhorar a Terceirização. No dia 28 as centrais farão uma reunião com o líder do governo no Senado, senador Romero Jucá”, declarou João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força.
Fonte: Força Sindical