E o desemprego segue assustador!

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O desemprego é, sem dúvida, o pior entre todos os males que podem se abater sobre a população de qualquer País do mundo. O trabalhador, ou a trabalhadora, que de repente se vê impossibilitado(a) de arcar com suas responsabilidades, como o pagamento de suas contas mais básicas ou o sustento de sua família, por exemplo, fica à mercê de uma série de consequências devastadoras, de cunho social ou psicológico, que podem, inclusive, levar à desagregação familiar.

O nível assustador a que chegou a taxa de desemprego em nosso País, com, segundo o IBGE, 12,6 milhões de desempregados(as) no trimestre encerrado em janeiro – o equivalente à população total da cidade de São Paulo –, demonstra com total clareza que temos motivos de sobra para estar preocupados.

Dados recentes fornecidos pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, mostram que o País abriu 35,6 mil vagas formais em fevereiro deste ano, com a contribuição do setor de serviços, o que não deixa de ser um dado animador após uma penumbra de 22 meses consecutivos de perda de postos de trabalho. Em contrapartida, setores como o comércio e a construção civil mantiveram o desempenho negativo que vêm apresentando há dois anos, com uma perda total de 35.051 vagas no mesmo mês.

Como já dissemos, apesar de pequena ante o quadro atual de recessão, a criação de vagas formais foi animadora, mas totalmente insuficiente para suprir uma demanda de desempregados que cresceu de forma acelerada e não enxerga, no curto prazo, uma solução definitiva.

O desemprego é, hoje, o mal a ser contido! O que o governo precisa entender é que, para combater com eficácia o desemprego e a desigualdade social por ele trazida, vai ter de reavaliar seus conceitos, elaborar políticas que baixem os juros, baratear o crédito, intensificar os investimentos no setor industrial, fomentar a produção e o consumo. E que todo e qualquer esforço para defender o emprego ainda representará pouco diante do potencial negativo que sua ausência traz para os trabalhadores brasileiros.

Fonte: Força Sindical