Representantes do SENALBA/RN participaram nesta segunda-feira (06/03) do 8º Congresso Estadual da Força Sindical do Rio Grande do Norte.
O evento ocorrido no hotel Maine, em Natal, contou com a presença de lideranças da direção nacional, como o vice-presidente Miguel Torres, o secretário de relações sindicais, Geraldino dos Santos, o primeiro secretário, Sergio Leite, o Serginho. Além do presidente da Força Sindical do Ceará, Raimundo Nonato, e da Força Sindical do Paraná, Nelson Silva de Souza, o Nelsão.
O debate sobre as reformas da Previdência e trabalhista destacou a importância da unidade do movimento sindical em defesa dos nossos direitos. Entre os encaminhamentos estão a intensificação da mobilização na base e o fortalecimento do trabalho no Congresso Nacional junto a deputados e senadores. O próximo passo dessa jornada será o Dia Nacional de Luta, com mobilização e atos em todo o país em 15 de março.
Para o presidente do SENALBA/RN, Edinaldo Gomes, “Esse congresso é de suma importância porque vai escolher os delegados que irão participar do congresso nacional, que ocorrerá no mês de junho na cidade de Praia Grande (SP), onde também vamos discutir questões como as reformas da Previdência e trabalhista, além da terceirização.”
O vice-presidente do SENALBA/RN, Luiz André, parabenizou a coordenação do congresso e a nova diretoria, que tem pela frente mais quatro anos de muita luta. Ele chamou a atenção para a necessidade de agir com unidade. “Que a gente possa se integrar, independentemente de cunho político-partidário. O que a gente precisa, não só a Força Sindical, mas todas as centrais, todos os sindicatos, é de unidade. Até porque o momento é grave para o país. Então, o momento é de juntar todas as forças para alcançar a vitória”, declarou André.
Para o 1º secretário Nacional, Sergio Luiz Leite, o Serginho, “Este congresso se realiza num momento bastante turbulento em nosso país, que vive uma crise econômica e política muito forte, onde os direitos dos trabalhadores estão sendo ameaçados através das propostas de reformas da Previdência e trabalhista. Nossa central, de forma unitária, chama todos os sindicatos, todos os trabalhadores para lutar contra essas propostas de reforma da Previdência para mostrar ao governo que esta reforma é prejudicial aos trabalhadores. Ela iguala a idade mínima entre homens e mulheres, retira direitos de pensionistas, desvinculando do salário mínimo, então, é uma reforma muito ruim a qual vamos lutar contra. Na reforma trabalhista da mesma forma, temos vários pontos questionáveis. Ao mesmo tempo entendemos que é importante fortalecer a negociação coletiva, dar poder e autonomia para o sindicato negociar. Vamos buscar nos debates garantir direitos e avançar na luta dos trabalhadores.