Em São Paulo ato acontecerá a partir das 10 horas, na av. Paulista.
As centrais sindicais voltarão às ruas em várias cidades, no próximo dia 22, para protestar contra medidas que visam a retirada de direitos, como a fixação da idade mínima para aposentadorias de homens e mulheres e a mudança do cálculo feito para reajustar os benefícios dos aposentados, com a clara intenção de diminuir o ganho dos idosos e a volta à escravidão com a instituição da jornada diária de trabalho de 12 horas.
“Por isto decidimos intensificar a mobilização dos trabalhadores para fortalecer os dirigentes sindicais na mesa de negociação”, diz Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.
Todas estas ideias estão contidas nas chamadas reformas trabalhista e previdenciária, que estão sendo “desenhadas” pelo governo para atender as reivindicações dos empresários. O que os defensores da reforma chamam de desenho é, na verdade, uma forte campanha para convencer a sociedade que sem estas mudanças não há salvação para a economia brasileira.
“Sabemos que o jogo é pesado e não vamos medir esforços para esclarecer os trabalhadores sobre os prejuízos que terão com estas medidas que querem instituir no mundo do trabalho”, declara João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
Ao divulgar, em capítulos, ideias estapafúrdias, os defensores das reformas provocam uma confusão intencional que, na verdade, demonstra um imenso desrespeito para com o trabalhador que foi admitido com base na CLT, ou seja, firmou um contrato de trabalho com regras claras.
A cada dia, este mesmo trabalhador é bombardeado com informações diferentes sobre como será a sua vida profissional. Em grandes cidades, como São Paulo e Rio, ele gasta até três horas no trânsito só para chegar ao trabalho e igual tempo para voltar. Logo ele terá de imaginar quantas horas irá dormir se trabalhar 12 horas diárias.
Fonte: fsindical.org.br