Um dos assuntos discutidos na reunião da executiva estadual no dia 24, foi a conquista do salário mínimo regional. Com reposição inflacionária, as quatro faixas no mínimo tiveram um reajuste de aproximadamente 11,10%.“Atrasamos um pouco o anúncio do reajuste para chegar na exaustão.
A bancada dos trabalhadores não abriu mão da reposição da inflação”, pressionou o presidente da Força catarinense, Osvaldo Mafra.Na opinião geral dos sindicalistas o índice do Salário Mínimo Regional foi uma conquista, porque o cenário econômico não está propício para o reajuste real.
“Mas precisamos lembrar que quanto mais dinheiro ser injetado na economia, maior o consumo e menor o endividamento, é assim que funciona alavanca a economia”, defendeu Mafra.
A manutenção do emprego e dos direitos dos trabalhadores é a principal bandeira da central sindical. Num cenário cada vez mais propício para movimentos de greve, os sindicalistas catarinenses acreditam que o importante será lutar pelos trabalhadores, não importa quem está no comandando do país.
“Na reunião nacional o Paulinho reafirmou essa prática. Lutaremos pelos trabalhadores e não admitiremos retirada dos direitos”, confirmou.
Para a presidente do Sindicato dos Aposentados de SC, Maria Roseli Beuting, “antes que seja feita qualquer alteração na Previdência, que seja feita uma reforma tributária, desonerar a folha, etc”, denunciou Rose. “Excluir o Ministério da Previdência é golpe nos aposentados. Queremos que a Previdência faça a função de fato pelo qual foi criada”.
O tesoureiro da Força SC, Ari Alano disse que “reformar é deixar novo”, mas não foi o que aconteceu. “Temos que ser coerentes que tinham muitos ministérios. Mas o governo está administrando conforme seus interesses, de um caixa único”.
“Não podemos assistir tudo calados, vamos para as ruas exigir nossos direitos de aposentados”, defendeu Rose.
Legenda: Central vai lutar para manter o direitos dos trabalhadores e aposentados
Fonte: fsindical.org.br