Indicador aumentou em todas as regiões no primeiro trimestre, segundo o IBGE.
A taxa de desemprego no país (10,9%) subiu em todas as regiões no primeiro trimestre, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, variando de 7,3% (Sul) a 12,8% (Nordeste) e chegando a 11,4% no Sudeste, 10,5% no Norte e 9,7% no Centro-Oeste. Embora a maior tenha sido registrada no Nordeste, na comparação anual o maior crescimento foi apurado na região Sudeste, com aumento de 3,4 pontos percentuais – estava em 8%.
Entre os estados, as maiores taxas foram registradas na Bahia (15,5%), Rio Grande do Norte (14,3%) e Amapá (14,3%). E as menores, em Santa Catarina (6%), Rio Grande do Sul e Rondônia (7,5% em ambos). Em São Paulo, está em 12%. Os dados foram divulgados na manhã de quinta-feira (19).
Conforme já havia sido divulgado, a população ocupada é estimada em 90,639 milhões, queda de 1,5% em relação a igual período do ano passado (menos 1,384 milhão). O total estimado de desempregados chega a 11,089 milhões, crescimento de 39,8% na mesma base de comparação (acréscimo de 3,155 milhões).
Segundo a pesquisa, a taxa de desemprego é maior para as mulheres: 12,7%, ante 9,5% dos homens. A maior diferença (5,4 pontos) é no Nordeste e a menor (2,9), no Sul e no Sudeste. No primeiro trimestre, as mulheres eram pouco mais da metade dos desempregados (50,8%), caindo para 48,9% no Nordeste e aumento para 54,4% na região Sul.
No recorte por escolaridade, a taxa mais alta é para pessoas com ensino médio incompleto (20,4%), passando para 13,3% entre nível superior incompleto e 5,9% para nível superior completo. Mais da metade (53,6%) dos desempregados tinha concluído pelo menos o ensino médio, 23,8% não haviam concluído o fundamental e 9,2% tinham nível superior completo.
Em relação à idade, o IBGE aponta taxa de 24,1% para a população de 18 a 24 anos, grupo que representa 33,2% dos desempregados. Esse índice aumenta para 25,5% no Sudeste e 27,4% no Nordeste, caindo para 17,2% no Sul. Os adultos de 25 a 39 somam 34,7% dos desempregados.
Fonte: brasildefato.com.br