O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma “prévia” do PIB (Produto Interno Bruto), ficou quase estável em maio em comparação a abril, com leve alta de 0,03%, segundo informações divulgadas pelo Banco Central nesta sexta-feira (17). Na comparação com maio de 2014, o indicador teve queda de 3,08%.
A leitura ficou abaixo da expectativa em pesquisa da agência de notícias Reuters, de alta de 0,2% segundo a mediana de 20 projeções que variaram de queda de 0,7% a alta de 0,92%.
O resultado mostra melhora diante da queda de 0,88% em abril na mesma base de comparação, em dado revisado para baixo pelo BC após divulgação anterior de recuo de 0,84%.
Do começo do ano até maio, o indicador acumula queda de 2,64% e mostra perda de 1,68% em 12 meses, sempre em números dessazonalizados.
Contexto
O resultado em maio foi positivamente impactado pela alta de 0,6% na produção industrial do país no mês sobre abril, em um desempenho inesperado que interrompeu três meses de queda.
Por outro lado, as vendas no varejo brasileiro caíram 0,9% em maio, no pior desempenho para o mês em 14 anos e muito abaixo das expectativas.
IBC-Br
O indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB, e serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.
O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).
A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.
// Fonte: Força Sindical