Por Coletivo Foque | Fotos: Taian Marques
“Faixa de gaza está sendo destruída, não tem mais energia, não tem como fazer comida para comer”, disse o palestino durante o ato público ocorrido nesta terça-feira (29/7) na praça Kennedy, centro de Natal.
O ato em solidariedade ao povo palestino foi idealizado pela Sociedade Cultural Palestina/Natal. A atividade contou com a participação de estudantes e ativistas do movimento popular, que foram para a praça fazer eco com o grito de socorro de um povo que está sendo assassinado por tiranos loucos pelo poder.
Segundo notícias do Aljazeera, bombas israelenses mataram pelo menos 100 moradores de Gaza na madrugada desta terça-feira. Este foi mais um das centenas de ataques e bombardeios israelenses contra o povo palestino.
O número de mortos desde a invasão já atingiu 1.178 e mais de 6.800 feridos na Faixa de Gaza. Crianças e idosos são mortas diariamente junto a uma população que vive sob ameaças de bombas. A ONU estima que 133 escolas em toda a Faixa de Gaza foram danificados, além de dezenas de hospitais.
Na mira dos ataques aéreos israelenses, milhares de palestinos choram seus mortos e feridos. Vítimas de crimes contra a humanidade que não param de crescer.
“Presto minha solidariedade aos palestinos, a todos os povos que são ocupados em todos os territórios do planeta, incluindo nossos povos nativos. Todos nós queremos um mundo novo, um mundo que seja ditado pela solidariedade, pela justiça e as leis internacionais, que já estão encaminhadas há muito tempo para garantir a paz e a soberania de todas as nações e uma cultura de direitos humanos”, disse a professora Sandra, que também lembrou do Tibete, um país ocupado militarmente pela China.