A taxa de desemprego no conjunto de seis regiões metropolitanas do país subiu ligeiramente entre março e abril, de 11% para 11,1%, mostra Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). No mesmo período do ano passado, o desemprego atingiu 11,2%.
O contingente de desempregados no conjunto das seis regiões foi estimado em 2,324 milhões de pessoas, 30 mil mais que em março. A população economicamente ativa (PEA) ficou em 20,9 milhões de pessoas, 24 mil mais que no mês anterior.
Na comparação com março, o setor que mais contratou, em termos relativos, foi a indústria de transformação, com criação de 39 mil postos de trabalho, 1,4% a mais. Os serviços vieram na sequência, com saldo de 77 mil vagas, acréscimo de 0,7% no contingente. O comércio e reparação de veículos automotores cortou 91 mil pessoas, redução de 2,5%, e a construção registrou 26 mil demissões líquidas, decréscimo de 1,7% no volume de trabalhadores.
O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife e Fortaleza. Na passagem de março para abril, o desemprego aumentou no Recife (de 12,8% para 13,3%) e em Belo Horizonte (de 8,3% para 8,7%), registrou leve oscilação em São Paulo (de 11,5% para 11,6%) e Porto Alegre (de 6% para 6,1%) e diminuiu em Fortaleza (de 7,9% para 7,6%).
No caso de São Paulo, o setor que mais contratou em abril, em termos relativos, foi a indústria de transformação, com criação de 39 mil postos de trabalho, 1,4% a mais ante março. Serviços tiveram saldo de 77 mil vagas, acréscimo de 0,7% no contingente. O comércio e reparação de veículos automotores cortou 91 mil pessoas, redução de 2,5%, e a construção registrou 26 mil demissões líquidas, decréscimo de 1,7% no volume de trabalhadores.
Renda
No conjunto das seis regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados subiu 0,7% em março, em relação ao mês antecedente, para R$ 1.715. Já o rendimento médio real dos assalariados ficou em R$ 1.738, aumento de 0,8% na mesma comparação. Vale notar que os dados relativos à renda se referem sempre ao mês anterior ao do levantamento.
Considerando a região metropolitana de São Paulo, o rendimento médio real dos trabalhadores ocupados cresceu 0,8% em março, na comparação com fevereiro, para R$ 1.914. O rendimento dos assalariados aumentou 1,1% no período, para R$ 1.922.
Fonte: Força Sindical