Receita dos serviços cresceu 8,5% em 2013, aponta IBGE

672
Maior alta no ano veio de transportes e correio, de 10,8%. Em dezembro, setor cresceu 8,4% abaixo do mês anterior.

O setor de serviços brasileiro cresceu 8,5% em 2013, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento foi inferior ao registrado em 2012, de 10%. Os serviços respondem por mais de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Entre os segmentos de serviços, a maior alta no ano veio de transportes e correio, de 10,8%, com destaque para os crescimentos de 18% em transporte aquaviário e de 16,8% em transporte aéreo. Houve alta acima da média também em serviços prestados às famílias, de 10,2%, em que os serviços de alojamento e alimentação cresceram 10,6%.

Já os serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 8,1% em 2013, os serviços de informação e comunicação, 6,9%, e outros serviços, 5,9%.

Dezembro
No último mês do ano, os serviços tiveram alta de 8,4% em receita frente ao mesmo mês de 2012 – abaixo do crescimento de 8,8% registrado em novembro.

Os serviços prestados às famílias registraram variação de 9,5% em dezembro, inferior às taxas de outubro (12,6%) e novembro (10,1%). Os serviços de informação e comunicação cresceram 7,0%, mesma taxa de novembro, mas inferior à de outubro (7,9%).

Os serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) variaram 5,9%, e os serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias cresceram 13,9% no mês.

O crescimento dos serviços profissionais, administrativos e complementares ficou em 6,7% em dezembro, contra 7,3% em outubro e 9,4% em novembro. O segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio cresceu 11,5% em dezembro, taxa superior às de outubro (9,9%) e novembro (10,2%).

Regiões
Em 2013, Mato Grosso liderou a expansão dos serviços entre as unidades da federação, com alta de 20,4%, seguido pelo Distrito Federal (15,7%), Ceará e Tocantins (ambas com 13,0%).Já as menores taxas foram registradas em Sergipe (3%), Piauí (3,4%) e Amapá (4,4%).

Fonte: Força Sindical