Apesar do ano estar apenas no início, cerca de 80% dos trabalhadores querem mudar de emprego este ano, mostrou pesquisa divulgada pela consultoria Boucinhas. Deste total, 73% já estão procurando um novo emprego.
Falta de plano de carreira e melhores salários são os principais motivos
Dentre os motivos alegados por estes profissionais, os principais são a falta de plano de carreira e o desejo de melhores salários (48% e 36,6%, respectivamente). Além disso, de 47% dos entrevistados que estão trabalhando, 69% dos participantes da pesquisa mudaram ou saíram de seus empregos nos últimos dois anos.
A pesquisa apontou a qualificação profissional como um ponto importante para se alcançar a posição desejada. A preferência é por cursos de qualificação e formação de complementar ao invés de cursos de idiomas. Dos entrevistados, 74% investiram em cursos complementares nos últimos dois anos, enquanto apenas 43% aplicaram em cursos de idiomas.
Quanto à intenção de realizar investimentos em sua qualificação nos próximos anos, 80% indicaram que pretendem investir com certeza e 19% disseram que pretendem, porém não possuem certeza.
Quando questionados sobre a importância do domínio de outro idioma para seu crescimento profissional, cerca de 80% indicaram que esse domínio influencia muito em seu desenvolvimento. 16% apontaram que essa influência não é significativa, impactando pouco sua carreira.
Como dificuldades para conquistar uma nova posição, o principal item indicado é a experiência, citada por 29%. Este percentual reduziu significativamente em relação à pesquisa anterior, com diferença menor de 19,62%.
A segunda principal dificuldade é a formação acadêmica (18,10%), seguida pelo domínio de outro idioma (17,51%).
Sobre o planejamento de suas carreiras, 56% disseram ter planejamento claro para suas carreiras, enquanto 38% disseram ter algum tipo de planejamento, porém pouco claro.
Mais da metade dos entrevistados (55%) possuem conhecimento sobre os serviços de coaching, sendo que 32% gostariam de contratar os serviços de um profissional para ajudá-los a se desenvolverem profissionalmente. Cerca de 30% disseram não ter interesse nesse tipo de serviço.
Já em relação à percepção dos entrevistados sobre a economia brasileira, 69% acreditam que o momento é positivo e que a economia se mantém aquecida.
Fonte: Força Sindical